Questão:
resumo da região centro oeste?
maria virginia a
2006-11-26 07:12:20 UTC
resumo da região centro oeste?
Cinco respostas:
?
2006-11-29 16:09:33 UTC
- B R A S I L -

Região Centro-Oeste





Área total: 1.612.077,2 km²

População (2000): 11.616.742 habitantes

Densidade demográfica (2000): 7,20 hab/km²

Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.090.737); Campo Grande (662.534); Cuiabá (483.044); Aparecida de Goiânia-GO (335.849); Anápolis-GO (287.666).



Relevo:



A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O relevo da região, localizada no planalto central, caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano.



Clima, vegetação e recursos minerais:



O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. A vegetação, de cerrado nos planaltos, é variada no Pantanal. No sudoeste de Goiás e no oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil, em contraste com a aridez do nordeste goiano. Os recursos minerais mais importantes são calcário (em Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (no norte goiano), níquel e ferro-nióbio (em Goiás). O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio, muito utilizado na indústria automobilística. Em Mato Grosso, aumenta a exploração da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves problemas ambientais do estado.



Meio ambiente:



No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. Em Goiás, as práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o solo. No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem controle. Entre 1998 e 2000 (três anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados.



Turismo:



O turismo vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais conhecida é o Pantanal Mato-Grossense. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. Há ainda Brasília, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura e que hoje é uma das maiores cidades brasileiras - "Patrôminio da Humanidade".



As cidades históricas goianas de Pirenópolis e Goiás (ex-capital do estado de Goiás), preservam casários e igrejas do período colonial, com mais de 200 anos, possuindo boa rede hoteleira.



Economia:



E economia da região, baseou-se inicialmente, da exploração de garimpos de ouro e diamantes, sendo posteriormente substituídas pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília e a construção de novas vias de acesso, aceleraram o povoamento, contribuindo para o seu desenvolvimento.



A economia do Centro-Oeste, cresce em um ritmo semelhante ao do país. Isso faz com que a região tenha, desde 1991, uma participação de 7,2% no PIB brasileiro, segundo o IPEA (acima de US$ 40 bilhões em 1999).



A agroindústria é o setor mais importante da economia da região. Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior produção de arroz e pela terceira maior produção de milho do país. O Centro-Oeste possui também o maior rebanho bovino do país, com cerca de 56 milhões de cabeças, principalmente em Mato Grosso do Sul.



As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. As maiores reservas de manganês do país estão localizadas no maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas.



Urbanização:



A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na década de 70, a população rural representava cerca de 60% do total de habitantes. Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até atingir 15,6% em 1996 (cerca de 84,4% de população urbana). Essa progressão se dá não só pelo êxodo rural, mas pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-Oeste.



Consequência direta dos programas de mecanização da agricultura, a migração do campo, modifica a distribuição demográfica da região. A nova configuração exige dos estados, investimentos em infra-estrutura urbana e serviços. A mobilização, contudo é insuficiente. Atualmente a região registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, detentor das melhores taxas de escolaridade e da mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e telefones por habitante, de todo o país.



População e transportes:



Os principais centros urbanos da região são Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Dourados e Anápolis. O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. O aeroporto internacional de Brasília, possui tráfego intenso e fica apenas atrás dos de São Paulo e Rio de Janeiro. O Aeroporto de Santa Genoveva (Goiânia) e os de Campo Grande e Cuiabá possui razoável infra-estrutura e movimento pequeno. Existe um razoável movimento de cargas fluviais nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

bj....
Kariny
2006-11-26 07:32:35 UTC
Há vários livros falando sobre a região Centro Oeste o que custa ler.
Ig™
2006-11-26 07:27:27 UTC
Maria, tente procurar no site http://www.coladaweb.com/

lá talves vc ache o resumo sobre a região centro-oeste.

bjs
2006-11-26 13:42:52 UTC
AI O RESUMO DA REGIAO



O termo Região Centro-Oeste existe institucionalizado pelo Governo Federal, desde 1941, quando o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística fez a primeira divisão territorial do Brasil em macrorregiões. Atualmente a região é formada pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal.



Ocupa uma área de 1.604.852 km2 ( 18,5% da área do país ), entre as latitudes de 7,5 º e 23º ao sul do equador e entre as longitudes de 65º e 45º a oeste de Greenwich, abrangendo a maior parte do Planalto Central com seus chapadões recobertos por cerrados e clima tropical com estação seca bem definida.



A Região Centro-Oeste é limitada ao norte pelos Estados do Amazonas e Pará, a noroeste pelo Estado de Rondônia, a nordeste pelo Estado de Tocantins, a leste pelo Estado da Bahia, a sudoeste pela Bolívia e Paraguai, a sudeste pelos Estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais.



O total da população residente em 1995 era de 10.320.755 de habitantes e a densidade demográfica registrada em 1991 foi de 5,85 hab/km2.







• Perfil na região: Cana-de-açúcar |

| Carvão vegetal | Óleo vegetal |

| Lenha | Resíduos | Briquetes |

• Perfil por Estado: Goiás | Distrito Federal | Mato Grosso | Mato Grosso do Sul |



• Perfil por Município



Estados da Região Centro-Oeste



Goiás: situado entre os Estados de Mato Grosso (oeste), Mato Grosso do Sul (sudoeste), Tocantins (norte), Bahia (leste) e Minas Gerais (leste e sudeste), ocupa uma área total de 340.166 km2, dividida em 232 municípios reunidos em 20 microrregiões.



Mato Grosso: situado entre os Estados do Amazonas e Pará (norte), Tocantins e Goiás (leste), Mato Grosso do Sul (sul) e Rondônia (oeste), contém parte da fronteira com a Bolívia a oeste. Ocupa uma área total de 901.421 km2, dividida em 95 municípios reunidos em 22 microrregiões.



Mato Grosso do Sul: situado entre os Estados de Mato Grosso e Goiás (norte), Minas Gerais e São Paulo (leste), Paraná (sudeste), contém parte da fronteira com o Paraguai ao sul e Paraguai e Bolívia a oeste. Ocupa uma área total de 357.471 km2, dividida em 77 municípios reunidos em 11 microrregiões.



Distrito Federal: situado no Planalto Central encravado em território goiano, apenas em seu limite sudeste faz fronteira com o Estado de Minas Gerais. Ocupa uma área total de 5.794 km2. Embora seja a capital federal do país abrigando as sedes dos poderes legislativo, executivo e judiciário, possui poderes executivo e legislativo próprios, como os outros estados da federação .
2006-11-27 02:50:07 UTC
Centro-Oeste é umas das cinco grandes regiões em que é dividido o Brasil. É composta pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e pelo Distrito Federal



Generalidades

A Região Centro-Oeste é dividida em quatro Estados do Brasil|unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal (Brasil)onde fica Brasília, a capital do país. Com uma área de 1.606.445,5 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e possui segunda a menor densidade populacional do país, perdendo apenas para a Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais





Região Geoeconômica Centro-Sul e Amazônia

Estados MT, MS, GO e DF

Características geográficas

Área 1.606.371,505 km²

População 13.020.760 hab. IBGE/2005

Densidade 8,10 hab./km²

Indicadores

IDH médio 0,792 PNUD/2000

PIB R$ 116.172.406 mil IBGE/2003

PIB per capita R$ 9278,4 IBGE/2003





História

Os indígenas foram os primeiros habitantes da Região Centro-Oeste. Depois chegaram os bandeirantes. Eles descobriram muitas minas de ouro e fundaram as primeiras vilas: Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, atual capital do Estado de Mato Grosso, e Vila Boa, hoje a cidade de Goiás.



Ao redor das minas de ouro surgiram arraiais que se tornaram cidades importantes. A descoberta de diamantes deu origem a vilas chamadas corrutelas.



Os fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo, também povoaram a região. Eles organizaram grandes fazendas de criação de gado.



Para defender as fronteiras do Brasil com os outros países, foram criados fortes militares. Entre eles, destaca-se o Forte de Coimbra, hoje a cidade de Corumbá. Em volta desses fortes surgiram povoados.



O povoamento aumentou com a construção de estradas de ferro e, mais tarde, com o aparecimento das rodovias e das hidrovias.



A construção de Brasília como sede do governo brasileiro, também contribuiu para o povoamento e o desenvolvimento sócio-econômico da Região Centro-Oeste.



Geografia



[editar] Relevo



Mapa físico da Região Centro-Oeste do Brasil.Como em quase todo o território brasileiro, o relevo da região é marcado por unidades suaves, raramente ultrapassando 1.000 metros de altitude. O relevo da Região Centro-Oeste é composto por três unidades dominantes:



Planalto Central

Planalto Meridional

Planície do Pantanal



[editar] Planalto Central

O Planalto Central é um grande bloco rochoso, formado por rochas cristalinas, sobre as quais se apóiam camadas de rochas sedimentares. Existem trechos em que as rochas cristalinas aparecem livres dessa cobertura sedimentar, surgindo aí um relevo ondulado. Nas áreas em que as rochas cristalinas estão cobertas pelas camadas sedimentares, são comuns as chapadas, com topos planos e encostas que caem repentinamente e recebem o nome de ‘’serras’’. Nestas regiões, as chapadas possuem a denominação de chapadões.



As chapadas estão presentes na maior parte da região, e em Mato Grosso podem ser citados a Chapada dos Parecis, a oeste, e a Chapada dos Veadeiros, a nordeste; em Goiás, pode ser citado a Chapada dos Veadeiros, ao norte; na divisa com o Nordeste destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas da bacia do Tocantins e da bacia do São Francisco.





[editar] Planície do Pantanal



Período de cheia no Pantanal.O Pantanal é uma planície inundável de formação recente, cuja altitude média é de aproximadamente 110 metros. É, portanto, uma depressão relativa situada entre os planaltos Central, Meridional e relevo pré-andino. Periodicamente, a Planície do Pantanal é inundada pelo rio Paraguai e seus afluentes. O relevo da planície tem duas feições principais:



Cordilheiras: Pequenas elevações que não sofrem inundações;

Baías ou lagos: Partes mais baixas, de formatos circulares, inundadas durante a estação chuvosa, formando lagoas.



[editar] Planalto Meridional

O Planalto Meridional se estende da Região Sul até os Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás. Nele são encontrados os solos mais férteis de todo o Centro-Oeste – a terra roxa que aparece em forma de manchas no sul de Goiás e em Mato Grosso do Sul.





[editar] Clima

O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A característica mais marcante deste clima quente é a presença de um verão chuvoso, entre os meses de outubro e março, e um inverno seco, entre os meses de maio e setembro.



O noroeste da região, ocupado pela Amazônia, é abrangido pelo clima equatorial, e o restante pelo clima tropical. As temperaturas, são mais altas do que no sul. O inverno apresenta temperaturas acima de 18ºC; durante o verão, a temperatura pode alcançar temperaturas superiores a 25ºC. Existe declínio sensível de temperatura quando ocorre o fenômeno da friagem, que é a chegada de uma massa polar atlântica que através do vale do rio Paraguai, atinge todo o oeste dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.



As chuvas, além de concentradas em apenas uma estação do ano, se distribuem irregularmente na região, atingindo-se mais de 2.500 mm a noroeste de Mato Grosso e reduzindo-se a pouco mais de 1.200 mm grande parte do território.



Os meses de verão são úmidos, porque nessa época, a Planície do Pantanal é uma das áreas mais quentes da América do Sul, e por esse motivo, forma um núcleo de baixa pressão que atrai os ventos úmidos conhecidos como alísios de nordeste. A chegada desses ventos corresponde às chuvas fortes que caem na região.



O norte da região, de altas temperaturas e grande quantidade de chuvas, engloba características do clima equatorial. No restante da região, o efeito da continentalidade faz com que o clima tropical apareça mais seco, e por conseqüência, a paisagem vegetal revele densidade menor, apresentando sob a forma de cerrado.





[editar] Hidrografia



Mapa hidrográfico do Brasil.A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três grandes bacias hidrográficas:



Bacia Amazônica:, em Mato Grosso, para onde se deslocam rios colossais, como o Xingu, ou rios que formam principais afluentes do rio Amazonas, como o Juruena e o Teles Pires que formam o rio Tapajós;

Bacia do Tocantins-Araguaia, ocupando o norte e o ponto mais a oeste de Goiás e o extremo leste de Mato Grosso;

Bacia Platina, subdividida em suas bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Paraguai, no restante da região.



[editar] Bacia do rio Paraná

Na divisa com os estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, o Centro-Oeste é banhado pelo rio Paraná e por um de seus formadores, o rio Paranaíba, no extremo sul de Goiás. A porção sudeste da região é drenada por afluentes menos extensos da margem direita do rio Paraná, como os rios Verde, Pardo, Ivinhema, Amambaí e Iguatemi.





[editar] Bacia do rio Paraguai



Rio Paraguai.A maior bacia hidrográfica em extensão da região Centro-Oeste é a bacia do rio Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis, no Estado de Mato Grosso. Seus principais afluentes são os rios Cuiabá, Taquari e Miranda. A bacia do rio Paraguai ocupa uma imensa baixada que forma a Planície Paraguaia, na qual a parte alagada é composta pelo Pantanal Mato-grossense. Como o clima da região intercala estações secas e estações chuvosas, essa planície fica coberta por um lençol de água durante aproximadamente seis meses. Nos meses secos, as águas represam-se em pequenas lagoas semicirculares, chamadas de baías. Quando as cheias são mais violentas, as baías ampliam-se e ligam-se umas com as outras através de canais chamados de corichos.



O norte de Goiás e o leste do Estado de Mato Grosso, são banhados pelas nascentes dos rios que formam a Bacia do Tocantins. Na divisa da Região Nordeste com o Estado de Goiás, estendendo-se até o Estado de Tocantins, na Região Norte, destaca-se o Espigão Mestre, que funciona como divisor de águas separando a bacia do Tocantins, no oeste, e a bacia do rio São Francisco no leste.





[editar] Vegetação



A vegetação do cerrado é a paisagem típica da região.No Centro-Oeste existem formações vegetais bastante diferentes umas das outras. Ao norte e oeste aparece a Floresta Amazônica, praticamente impenetrável, composta por uma vegetação densa e exuberante. A maior parte da região, entretanto, é ocupada pelo cerrado, tipo de savana com gramíneas altas, árvores e arbustos esparsos, de troncos retorcidos, folhas duras e raízes longas, adaptadas à procura de água no subsolo. O cerrado não é uniforme: onde há mais árvores que arbustos, ele é conhecido como cerradão, e no cerrado propriamente dito há menos arbustos e árvores, entre os quais se espalha uma formação contínua de gramíneas.



Em Mato Grosso do Sul, existe uma verdadeira "ilha" de campos limpos, conhecidos pelo nome de campos de Vacaria, que lembram vagamente o pampa gaúcho. A região do Pantanal, sempre alagável quando das cheias de verão, possui uma vegetação típica e muito variada, denominada Complexo do Pantanal. Aí aparecem concentradas quase todas as variedades vegetais do Brasil: florestas, campos e até mesmo a caatinga.



Podem ser identificadas ainda as matas galerias em alguns trechos do cerrado, que se caracterizam por serem densas apenas nas margens dos cursos d'água ao longo dos quais se desenvolvem e cuja umidade as mantém. A floresta tropical que existia na região está praticamente extinta.





[editar] Demografia

Com 13.020.760 habitantes, conforme dados recentemente coletados pelo IBGE em 2005, a Região Centro-Oeste é pouco povoada. Sua população total é menor que a de estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Bahia, cujas superfícies são bem menores que a do Centro-Oeste. Com 8,10 hab./km², reúne 8 em cada 100 brasileiros. Goiás é o estado mais populoso, enquanto Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os maiores estados da região em superfície, têm população parecida com a do Distrito Federal, onde se localiza Brasília.





[editar] Etnias

A presença indígena é muito intensa no Centro-Oeste. Habitam numerosas tribos inóspitas e em algumas reservas e parques indígenas que podem ser citados: o Parque Indígena do Xingu, que reúne cerca de 20 tribos diferentes, o Parque Indígena do Araguaia, na ilha do Bananal, a Reserva Indígena Xavante e a Reserva Indígena Parecis.



Os índios se dedicam, em geral, a agricultura, pecuária, artesanato, garimpagem, caça e pesca. Mas sofrem com as freqüentes invasões de seus territórios.



Outro grupo importante do Centro-Oeste é o grupo dos sulistas (gaúchos, catarinenses, paranaenses) que se instalaram sobretudo no norte de Mato Grosso. Na região, foram os responsáveis pela organização da agricultura, abriram rodovias, montaram serrarias, fundaram vilas e cidades, avançando sempre mais sobre a Floresta Amazônica.



Entre os tipos humanos característicos do Centro-Oeste estão: o vaqueiro do Pantanal, o boiadeiro de Goiás, os peões das fazendas de gado, os garimpeiros, os índios com as suas múltiplas formas de cultura, os sulistas, os nordestinos e políticos de Brasília que são de outros estados da federação, etc.





[editar] Povoamento

As primeiras estradas e vilas criadas na região foram obras dos bandeirantes que, durante os séculos XVII e o XVIII, desbravaram territórios à procura de minérios ou para capturar indígenas. Mas o efetivo povoamento regional somente começou quando o desenvolvimento do Sudeste fez surgir um forte mercado consumidor para a pecuária e a agricultura na parte sul da região.



Em 1935, Goiânia foi construída para ser a nova capital de Goiás, o que se tornou um atrativo ao povoamento da área. Outras cidades foram crescendo em importância, como Anápolis, por exemplo, ligada a Minas Gerais através de várias rodovias e ferrovias. A construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, concluída em 1950, que liga Bauru, em São Paulo, a Corumbá, em Mato Grosso do Sul, facilitou o escoamento dos produtos e consolidou o desenvolvimento de todo o extremo sul de Goiás e de Mato Grosso.



A parte norte, até o início da década de 1960, permanecia praticamente selvagem e mal conhecida pelo homem, até que a construção de Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960 e a abertura de estradas — como a Rodovia Belém-Brasília, por exemplo — acabaram atraindo contingentes de migrantes de todo o Brasil para o Planalto Central. A migração, porém, ultrapassou os limites esperados e teve como conseqüência o surgimento de bairros de trabalhadores ao lado da nova capital, esses bairros que se transformaram nas atuais cidades-satélites, como Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e Jardim.





[editar] Migrações internas

Desde que Brasília foi concluída, a população do Centro-Oeste vem acusando expressivos índices de crescimento. Essa tendência deve-se especialmente às freqüentes migrações de habitantes de outras regiões. Terras a preços mais acessíveis, a expansão agrícola, boas estradas e oportunidades de progresso relativamente rápido são fatores responsáveis por essa atração. O Centro-Oeste formou sua população com migrantes vindos de todas as demais regiões do país, caracterizando-se assim pela heterogeneidade humana. Entretanto, há equilibrio entre a porcentagem de brancos (50,1%), concentrados sobretudo no sul, e a de mestiços (46,3%), principalmente mamelucos, encontrados nas partes norte e central. As outras etnias compõem os restantes 3,6% da população.





[editar] Distribuição populacional

Brasília sozinha possui mais habitantes que o estado de Mato Grosso do Sul. Além disso, há uma diferença notável entre a parte norte da região, praticamente vazia, e a parte sul, onde se localizam as maiores cidades e também as áreas mais expressivas demograficamente. As densidades demográficas do Centro-Oeste são aproximadamente as seguintes:



Mato Grosso: 2,6 hab./km²;

Mato Grosso do Sul: 6,34 hab./km²;

Goiás: 16,52 hab./km²;

Distrito Federal: 353,53 hab./km².



[editar] Economia

A Região Centro-Oeste apresenta população urbana relativamente numerosa. No meio rural, entretanto, predominam densidades demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem ganhando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco expressivas.





[editar] Extrativismo

As riquezas minerais do Centro-Oeste são ainda mal conhecidas, mas mesmo assim a região se projeta como possuidora de excelentes reservas de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ferro e o manganês são encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas, o Maciço de Urucum, que aflora em plena horizontalidade da Planície do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Embora abundantes, essas reservas são de baixa qualidade. Destinam-se ao abastecimento da usina siderúrgica Sobrás, em Corumbá, e o excedente é exportado para os Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O cristal de rocha aparece em Goiás e também é destinado à Sobrás e à exportação, principalmente para o Japão. Em Goiás é encontrado ainda o níquel, enquanto o ouro e o diamante são extraídos, através do garimpo, principalmente em Mato Grosso.





[editar] Agricultura

A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primtivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional que vem caracterizando a região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste têm aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial.



As áreas agrícolas de maior expressão no Centro-Oeste são:



O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, milho e soja;

O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz;

A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as produções de soja, minho, amendoim e trigo;

Área do cerrado, abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato Grosso, que juntos abrigam 15% do rebanho nacional. Também se criam eqüinos, porém em menor proporção;

Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma pecuária ultra-extensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de bovinos e bufalinos.



[editar] Cultura

Roupa velha

Carne de charque ou sobras de carne assada frita com farinha de mandioca.

Algumas receitas típicas da região:



Arroz com suã: O suã é a parte inferior da espinha do porco com toda a carne adjacente. Corta-se o suã e refoga-se o arroz junto com algumas batatas.

Capivara de Caçarola

Curau

Empadão Goiano

Folhado de Pintado

Galinha com Quiabo e Angu

Macarrão com Linguiça

Peixe na Telha

Piracanjuba (Peixe de Água Doce) Recheado

Pudim de Banana da Terra

Quentão

Sopa de Entulhos

Tatu - Galinha Assada



[editar] Ligações externas


Este conteúdo foi postado originalmente no Y! Answers, um site de perguntas e respostas que foi encerrado em 2021.
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